sábado, 26 de janeiro de 2013

SHIVA, O TODO AUSPICIOSO


Shiva é considerado o deus dos yogis, porque está sempre absorto em meditação na Suprema Personalidade de Deus – a meta última do Yoga. Juntamente com Brahma e Vishnu, compõe a trimurti que rege os três modos da natureza – Tama, Raja e Satwa (respectivamente Ignorância, Paixão e Bondade). Enquanto Brahma é responsável pela criação, no modo da paixão, e Vishnu, pela manutenção, no modo da bondade, Shiva controla, no modo da ignorância, a destruição do mundo material.

A palavra Shiva significa ‘todo auspicioso’, porque sua personalidade simboliza o melhor da generosidade, embora ele tenha nascido da ira de Brahma – mais precisamente de um ponto entre suas sobrancelhas. Ninguém consegue ser inimigo de Shiva, porque ele é sempre calmo, renunciado e distante dos valores mundanos.

Facilmente satisfeito, é o mestre espiritual de todo mundo. Fantasmas e demônios, o estúpido e o mais elevado dos sábios. Tem a potência para salvar inclusive quem não consegue alcançar outros semideuses e não dispõe de nenhum outro abrigo espiritual. Por sua misericórdia, as criaturas mais caídas conseguem elevar sua consciência à Verdade Absoluta.

Também denominado Rudra, Shiva é considerado o melhor de todos os devotos de Vishnu.
E é o mestre inspirador de uma escola filosófica de sucessão discipular, chamada Rudra-sampradaya.

Por um propósito particular, Shiva foi autorizado pela Suprema Personalidade de Deus a pregar a Filosofia Mayavada, ou Filosofia Impersonalista. Por isso, dizem que os adoradores de Shiva são impersonalistas. No Shiva Purana, ele declara à deusa Parvati, sua consorte, que em Kali-yuga, no corpo de um brahmana, ele pregaria a Filosofia Mayavada.

Essa encarnação de Shiva seria o mais brilhante dos mestres impersonalistas védicos, conhecido pelo nome de Shankaracarya. Teria sido ele o responsável pela difusão da Filosofia Mayavada na era atual. Segundo a Filosofia Mayavada, a Verdade Absoluta possui apenas o aspecto impessoal, ou Brahman, a energia que tudo permeia e na qual, como meta última, toda a criação se funde.


De acordo com as escrituras védicas, Shiva tem o pescoço azul porque bebeu um oceano de veneno e o manteve em sua garganta, sem deixar que chegasse ao estômago. Desde então, ficou conhecido também como “Garganta Azul”. Segundo as escrituras védicas, certa vez, semideuses e demônios agitaram as águas dos oceanos, produzindo veneno. Shiva, então bebeu todo o veneno produzido para que não afetasse nenhuma vida.

Shiva tem como consorte a deusa Parvati, também adorada como Durga, Kali ou Shakti. É pai dos semideuses Khartikeya e Ganesha. Vestido em pele de veado, carrega nas mãos um tambor e um tridente, e, no pescoço, uma serpente. Seus cabelos são adornados com a Lua e nele descansam as águas do Rio Ganges, que nasce dos pés de Vishnu no mundo espiritual.

O transportador de Shiva é um touro. E sua residência é a cordilheira dos montes Kailasa, cuja impressionante beleza está descrita em catorze versos no quarto canto do Srimad-Bhagavatam. Segundo comentários do mestre A. C. Bhaktivedanta Swami, ao que parece, tal beleza descrita deve estar em outro planeta.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

BREVE INTRODUÇÃO À ASTROLOGIA VÉDICA


Por Adwaita Chandra Das (*)

A Astrologia Védica chamada de Jyotish, que em Sânscrito significa conhecimento da luz, é considerada a uma das ciências mais importantes na cultura da Índia, ela representa a luz de Deus.

No início da criação foi apresentada pela primeira vez à sociedade humana pelos sábios Parashara e Brigu muni, filhos do semideus Brahma – o criador do universo material. Desde então, a Astrologia Védica tem chegado aos tempos atuais de forma intacta, por meio do processo de sucessão discipular, ainda existente em escolas filosóficas tradicionais da cultura védica.

Famosa na antiguidade, por sua precisão em combinar Matemática, Astronomia, Filosofia e Mitologia. Sempre foi um conhecimento utilizado por grandes sábios e mestres do passado e do presente. Pois, tem-se revelado importante instrumento de observação das reações das atividades humanas ao longo do tempo.

Ela se fundamenta na lei do Karma, ou de causa e efeito, e considera conceitos filosóficos sobre o espírito, energia material, e a verdade última.

A ciência Astrologia observa a interação dos astros com os signos, casas e constelações estelares. Os astros são comparados a ministros do governo universal, responsáveis por atividades específicas no desenvolvimento do Universo. Além de influenciar os elementos materiais água, terra, fogo, ar e espaço, eles também agem no campo da energia sutil e influenciam mente e inteligência dos seres vivos.


Os astros ocupam funções importantes na organização universal, eles influenciam física e psicologicamente os seres vivos. De acordo com o conhecimento védico, os astros são presididos por divindades que possuem características pessoais. Por meio delas, os seres humanos desenvolvem aspectos específicos de comportamento.
Os signos são considerados localizações no espaço. Servem de residências para os planetas, de acordo com seus movimentos siderais. Influenciam o humor de cada astro, conforme a natureza de cada signo.

As casas representam os campos de atividades dos seres vivos, como saúde, trabalho, relacionamentos etc. São estabelecidas de acordo com os signos e distribuem-se em doze, determinadas pelo momento do nascimento.

As constelações são grupos de estrelas que dividem os signos em partes específicas e são regidas pelos planetas também. Elas são responsáveis pela característica particular de cada indivíduo independente do signo e também determinam os períodos planetários que regem a vida do nativo, o que facilita as previsões de possíveis acontecimentos.

Por meio de um mapa levantado a partir de cálculos matemáticos envolvendo data, horário, latitude e longitude da localidade de nascimento, podem-se observar as influências dos astros nas casas do mapa natal, que representam os vários campos de atuação do ser humano. Os signos e planetas combinados mostram o humor do desenvolvimento de cada casa.

A Astrologia Védica facilita a descoberta das potencialidades e limitações do indivíduo. Permite o autoconhecimento e a busca do equilíbrio físico, mental e emocional, por meio de várias técnicas e disciplinas. Também é utilizada para observar as influências dos astros nos momentos presente, passado e futuro. Isso possibilita a ação, de acordo com as circunstâncias. Ajuda a evitar desapontamentos e a indicar o momento mais propício para atividades profissionais, econômicas e afetivas.


(*)Adwaita Chandra Das é diretor do site www.culturavedida.com.br e pesquisador da cultura védica há vinte oito anos. Foi iniciado como sacerdote brahmana na tradição Vaishnava por Hrdayananda das Goswami Srila Acharyadeva, e no conhecimento do Jyotish por Kesava Swami. Nos últimos 15 anos, Chandra, como é conhecido, tem se dedicado à pesquisa sobre terapias alternativas que visem o bem-estar e equilíbrio entre mente, corpo e consciência. Em especial, a Gemoterapia, com elaboração de joias terapêuticas de acordo com a Astrologia Védica.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

VACAS SÃO SAGRADAS



"Sarve devaah sthita dehe sarva devamayeehi gaou". Este verso extraído do Mahabharata diz que todas as deidades residem no corpo de uma vaca. Consequentemente a vaca em si mesma é como uma deidade. Algumas das várias partes do corpo da vaca em que as deidades e os elementos residem são as seguintes:

Nos chifres da vaca, está o criador Brahma;
na cabeça da vaca, a deidade Indra;
no colo, a deidade Yama;
na testa, a deidade do fogo, Agni;
no cérebro, a deidade da Lua, Chandra;
no maxilar superior, os planetas celestes Dyuloka;
no maxilar inferior, a deidade da Terra, Bhumi;
na língua, o deus do relâmpago;
nos dentes, a deidade Marut;
na garganta, a constelação de Revatee;
em todos os órgãos da vaca, a deidade do vento, Vayu;
nos intestinos, a deusa Sarasvati;
na coluna vertebral, a deidade Rudra;
nos ossos dos quadris, as fadas e os anjos;
nos ombros, a deidade dos oceanos, Varuna;
nas patas dianteiras, o sábio Tvashta e o sábio Aryama;
nas patas traseiras, a deidade da aniquilação, Mahadeva ou Shiva;
nos pelos do corpo, o sábio Pawamana;
no traseiro, a casta dos brahmanas e casta dos kshatriyas;
nos ossos do joelho, a deidade do Sol, Surya;
seus bezerros atraem os seres Gandarvas do mundo celestial;
nos ossos menores, estão as Apsaras;
nos cascos, a mãe do Sol, Aditi;
no coração, a deidade da mente;
no fígado da vaca, a deidade da inteligência;
no nervo, Puritat, o voto religioso de Vrata;
no ânus, os seres celestiais Devagana.
___________________________________________________________
Do livro Mahabharata, Anusasana Parva; Capítulos: LXXVI; LXXVII; LXXXIII.
(*) Rama Shakti Devi Dasi é professora de Inglês, pesquisadora da Cultura Védica e discípula de Hridayananda Das Goswami.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

AS GLÓRIAS DOS SEIS GOSWAMIS DE VRINDAVANA

Vanavihari Devi Dasi

Compilado e editado a partir de textos védicos autorizados, o livro Seis goswamis é uma das mais belas obras de Chandramukha Swami, já na segunda edição. Publicado pela Sankirtana Books, ele apresenta a vida e as glórias de Srila Sanatana Goswami, Srila Rupa Goswami, Srila Raghunatha das Goswami, Srila Gopala Bhata Goswami, Srila Raghunatha Bhata Goswami e Srila Jiva Goswami. Tem como principais fontes duas obras clássicas – Sri Chaitanya-charitamrita, de Srila Krishna Das Kaviraja, traduzida do Bengali para o Inglês e comentada por Prabhupada, publicada pela Bhaktivedanta Book Trust, inclusive em Português, e Companheiros do Senhor Chaitanya, de Adi Keshava Dasa. Esta, por sua vez, inclui pesquisa realizada em diferentes escrituras devocionais autorizadas, tais como Kadacha, de Sri Murari Gupta; Sri Bhakti-ratnakara e Prema-vilasa, entre outros.

Os seis goswamis eram os discípulos mais íntimos de Sri Chaitanya Mahaprabhu e foram exemplos do mais elevado nível de prática de consciência de Krishna. Ficaram conhecidos como “os seis goswamis de Vrindavana”, porque, a pedido de Sri Chaitanya, fixaram residência na cidade sagrada Vrindavana, na Índia. Lá, eles escavaram os lugares onde o Senhor Krishna realizou seus passatempos e compilaram dezenas de livros que delinearam amplamente toda a estrutura do Movimento para a Consciência de Krishna. Segundo o autor de Seis goswamis, Chandramukha Swami, eles viveram um padrão de renúncia e desapego muito além da capacidade e compreensão de uma alma caída.

Além de ter revelado detalhadamente todos os pontos a respeito de bhakti-yoga, ou serviço devocional a Krishna e de terem estabelecido o modelo de conduta e comportamento devocional, em seus livros eles enalteceram as glórias do santo nome e condenaram os esforços em busca de felicidade material. Os seis goswamis de Vrindavana são citados em diferentes escrituras Vaishnavas, como Sri Gaura-ganoddesha-dipika e Archana-padati, na condição de mais íntimos servos eternos do Casal Divino Sri Radha e Krishna.

Segundo Srila Narottama Das Thakura, simplesmente por se lembrar dos nomes dos associados eternos do Senhor, obtêm-se os pés de lótus de Sri Chaitanya Mahaprabhu e a satisfação de todos os desejos. Assim, Chandramukha Swami concede esta misericórdia aos seus leitores, ao disponibilizar-lhes as glórias dos seis goswamis de Vrindavana.

Com 154 páginas, que incluem referências bibliográficas e glossário de termos em Sânscrito, encadernadas em brochura, trata-se de uma obra inigualável. Enquanto relata episódios da vida dos seis goswamis, Chandramukha Swami utiliza-se do enlevamento da linguagem poética, por meio da qual transporta o leitor para os locais sagrados pisados pelos santos. E, a cada interrupção da leitura, surpreende a saudade dos cenários descritos. Suas narrativas e descrições envolvem minuciosos e encantadores detalhes, que reproduzem as mais belas imagens de um mundo de amor, devoção e êxtase. Impossível descrever tanta emoção provocada pela leitura de Seis goswamis. Melhor mesmo é experimentá-la.


Chandramukha Swami reside em Teresópolis (RJ), onde coordena o Ashram Vrajabhumi, uma comunidade espiritual da Sociedade Internacional para Consciência de Krishna (ISKCON), voltada para a disseminação da cultura e filosofia védica. Ele estreou como escritor em 1999 e como músico em 2001. Desde então, escreveu mais de 20 livros ligados à tradição filosófica dos Vedas e gravou mais de 10 CDs de mantras. Monge Vaishnava desde 1979, ele fez seus votos de Sannyasa – vida renunciada – em 1986, em Mayapur, cidade sagrada da Índia. Em 1997, recebeu o conceituado título de Bhakti-shastri, concedido apenas àqueles que demonstram grande competência na compreensão filosófica das escrituras védicas. Atualmente, divide seu tempo entre práticas espirituais em seu ashram e participações em diferentes seminários e eventos ligados a yoga, meditação, filosofia e espiritualidade aplicada, além de fazer apresentações musicais de mantras entoados em diversos ritmos.

domingo, 6 de janeiro de 2013

ESCRITURAS VÉDICAS

“As escrituras védicas delineiam sua própria origem” – argumenta em seu livro, Introdução à filosofia védica, Satsvarupa Dasa Goswami, filósofo, pesquisador da cultura védica. Sua obra é uma publicação da divisão editorial brasileira da Bhaktivedanta Book Trust (BBT), especializada em raras e genuínas publicações védicas. Segundo ele, as escrituras védicas descrevem a si mesmas como apauruseya, o que significa que elas não vêm de alguma pessoa materialmente condicionada, mas procedem de uma fonte transcendental à dualidade mundana – o Supremo.

Satsvarupa Dasa Goswami relata que o conhecimento védico é eterno e foi revelado ao semideus Brahma, no alvorecer da criação do Universo. Em seguida, Brahma instruiu o sábio Narada, cujas percepções aparecem ao longo da literatura védica. E, em prosseguimento à sucessão discipular advinda do semideus Brahma, o sábio Narada instruiu o sábio Vyasadeva, que, por sua vez, há cinco mil anos, compilou este conhecimento em quatro livros: Rig Veda, Atharva Veda, Sama Veda e Yajur Veda.

Depois, Vyasadeva escreveu todas as escrituras que explicam os Vedas: Vedantasutra; Mahabharata – no qual está contido o Bhagavad-gita, a essência dos Vedas; Upanishads; e dezoito puranas – comentários romanceados sobre os Vedas, entre os quais se destaca o Srimad Bhagavatam. Este considerado o mais importante dos puranas porque narra histórias de Krishna, a Suprema Personalidade de Deus, na Terra.



De acordo com Satsvarupa Dasa Goswami, a literatura védica tem como finalidade principal transmitir o conhecimento sobre autorrealização e, portanto, sobre como libertar-se do sofrimento. Ou seja, a meta do pensamento védico é conduzir à verdade, cujo reconhecimento leva à liberdade. Com efeito, o pensamento védico conduz não somente a informação, mas a transformação.

O Bhagavad-gita, por exemplo, descreve o conhecimento de como aceitar a importância da autorrealização, e buscar filosoficamente a Verdade Absoluta. Outra percepção importante a que almeja o conhecimento védico é a compreensão dos malefícios do nascimento, da morte, da velhice e da doença. Enfim, nas palavras de Satsvarupa Dasa Goswami, a literatura védica declara que, a despeito da aparente alegria, vida material significa sofrimento. E o conhecimento védico visa libertar deste sofrimento o indagador sincero.


Leitura recomendada:
GOSWAMI, Satsvarupa Dasa, Introdução à filosofia védica – a tradição fala por si mesma. Bhaktivedanta Book Trust (BBT);
PRABHUPADA, A.C. Bhaktivedanta Swami, Bhagavad-gita como ele é. Bhaktivedanta Book Trust (BBT);
PRABHUPADA, A.C. Bhaktivedanta Swami, Srimad Bhagavatam. Bhaktivedanta Book Trust (BBT).

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

INTRODUÇÃO À ASTROLOGIA VÉDICA


A Astrologia Védica chamada de Jyotish, que em Sânscrito significa conhecimento da luz, é considerada a uma das ciências mais importantes na cultura da Índia, ela representa a luz de Deus.
No início da criação foi apresentada pela primeira vez à sociedade humana pelos sábios Parashara e Brigu muni, filhos do semideus Brahma – o criador do universo material. Desde então, a Astrologia Védica tem chegado aos tempos atuais de forma intacta, por meio do processo de sucessão discipular, ainda existente em escolas filosóficas tradicionais da cultura védica.
Famosa na antiguidade, por sua precisão em combinar Matemática, Astronomia, Filosofia e Mitologia. Sempre foi um conhecimento utilizado por grandes sábios e mestres do passado e do presente. Pois, tem-se revelado importante instrumento de observação das reações das atividades humanas ao longo do tempo.
Ela se fundamenta na lei do Karma, ou de causa e efeito, e considera conceitos filosóficos sobre o espírito, energia material, e a verdade última.
A ciência Astrologia observa a interação dos astros com os signos, casas e constelações estelares. Os astros são comparados a ministros do governo universal, responsáveis por atividades específicas no desenvolvimento do Universo. Além de influenciar os elementos materiais água, terra, fogo, ar e espaço, eles também agem no campo da energia sutil e influenciam mente e inteligência dos seres vivos.

Os astros ocupam funções importantes na organização universal, eles influenciam física e psicologicamente os seres vivos. De acordo com o conhecimento védico, os astros são presididos por divindades que possuem características pessoais. Por meio delas, os seres humanos desenvolvem aspectos específicos de comportamento.
Os signos são considerados localizações no espaço. Servem de residências para os planetas, de acordo com seus movimentos siderais. Influenciam o humor de cada astro, conforme a natureza de cada signo.
As casas representam os campos de atividades dos seres vivos, como saúde, trabalho, relacionamentos etc. São estabelecidas de acordo com os signos e distribuem-se em doze, determinadas pelo momento do nascimento.
As constelações são grupos de estrelas que dividem os signos em partes específicas e são regidas pelos planetas também. Elas são responsáveis pela característica particular de cada indivíduo independente do signo e também determinam os períodos planetários que regem a vida do nativo, o que facilita as previsões de possíveis acontecimentos.
Por meio de um mapa levantado a partir de cálculos matemáticos envolvendo data, horário, latitude e longitude da localidade de nascimento, podem-se observar as influências dos astros nas casas do mapa natal, que representam os vários campos de atuação do ser humano. Os signos e planetas combinados mostram o humor do desenvolvimento de cada casa.


A Astrologia Védica facilita a descoberta das potencialidades e limitações do indivíduo. Permite o autoconhecimento e a busca do equilíbrio físico, mental e emocional, por meio de várias técnicas e disciplinas. Também é utilizada para observar as influências dos astros nos momentos presente, passado e futuro. Isso possibilita a ação, de acordo com as circunstâncias. Ajuda a evitar desapontamentos e a indicar o momento mais propício para atividades profissionais, econômicas e afetivas.